terça-feira, 28 de abril de 2015

O preço de uma escolha

O preço de uma escolha

Título original: If these walls could talk (EUA, 1996)
Direção: Cher e Nancy Savoca
Elenco: Demi Moore, Sissy Spacek e Cher
Gênero: Drama



Sinopse: O aborto é o tema comum de três histórias passadas em diferentes ocasiões: em 1954, jovem viúva recorre ao aborto quando fica grávida do cunhado, meses após a morte do marido; em 1970, família decide se a mãe, que já tem 4 filhos, deve dar à luz o quinto; e nos anos 1990, jovem que engravidou de professor chega à clínica em meio a uma manifestação.

Fazer ou não um aborto? Esse é o tema do filme “O preço de uma escolha”.

A decisão pelo aborto nunca é fácil. Apesar da legislação brasileira não permitir, o aborto é praticado no Brasil sim! Seja por mulheres de alta ou baixa classe social, por adolescentes, jovens ou adultas, em boas condições de higiene ou não, com anuência ou não do parceiro. É uma questão de saúde pública!

Vale deixar claro que o aborto não é um método de anticoncepção. O Aborto é a interrupção provocada ou espontânea da gravidez. A sociedade condena sua prática, porém não promove educação sexual. O primeiro passo é falarmos sobre o tema. Esse é o ponto alto do filme, promover reflexões sobre a prática do aborto e suas consequências.

A prática clínica confirma que o aborto pode desencadear algumas dificuldades psicológicas e sexuais na mulher, como: queda da auto-estima, perda do desejo sexual, aversão ao companheiro, culpa, frustração, doenças psicossomáticas e depressão. Causando, assim, dificuldade de aceitação, dificuldade de relacionamento e disfunção sexual.

O aborto é, sem dúvida, uma situação geradora de stress e ansiedade. É importante que a mulher, ao reconhecer alguma dificuldade procure ajuda especializada.  Para você pensar melhor sobre a questão, faço a indicação do filme “O preço de uma escolha”. Pense em saúde da mulher e qualidade de vida.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não sei como ela consegue

Filme: Não sei como ela consegue

Nome Original: I Don´t Know How She Does It (EUA, 2011)
Direção: Douglas McGrath
Elenco: Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan, Greg Kinnear, Christina Hendricks, Kelsey Grammer

Gênero: Comédia Romântica



Sinopse: Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) é o modelo da mulher moderna, dividindo seu tempo entre os afazeres domésticos como mãe de família e os profissionais, decorrentes de seu trabalho. Ela sofre com a falta de tempo para o marido Richard (Greg Kinnear) e os filhos Emily (Emma Rayne Lily) e Ben (Julius Goldberg/Theodore Goldberg), um problema que aumenta ainda mais quando passa a trabalhar com Jack Abelhammer (Pierce Brosnan) na criação de um fundo.


Poderia ter assistido ao filme com outro olhar, como por exemplo, pensar em relações de gênero no trabalho, impulsividade e controle, mas não teve como eu não me ater ao tema da maternidade, em como ser mãe, mulher, esposa, filha, irmã, profissional, amiga, amante... Sim, tudo ao mesmo tempo.

O papel que Sarah Jessica Parker representa no filme “Não sei como ela consegue” é o de muitas mulheres atualmente. Como, no auge da carreira, desacelerar e ser mãe? Como pensar na festinha, na escola, nas férias, no almoço, nas roupinhas e ainda escrever um artigo? Como parir e continuar a ser sexy? E as roupas, o que serve e está limpo? Se você já passou por isso sabe bem do que estou falando. Se não, vai ser divertido.

E, assim, de uma forma engraçada e prazerosa, que é como devemos passar por esses momentos, o filme retrata a mulher que em meio a tantos papéis assume as rédeas da sua vida. Cuida dela, da família, do relacionamento com o marido, do trabalho, da vida!

Vale a diversão!

"Um homem diz que vai sair do escritório e cuidar de seu filho doente e todos acham que é o exemplo paterno a seguir.
A mulher diz que precisa sair para cuidar do filho doente e acham-na desorganizada e irresponsável".