terça-feira, 8 de outubro de 2013

Círculo de Fogo



Círculo de fogo
Título Original: Pacific Rim (EUA, 2013)
Gênero: Ficção científica, Ação
Duração: 132 min
Direção: Guillermo del Toro

Círculo de Fogo - Trailer

Sinopse
Quando várias criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju, começam a emergir do mar, tem início uma batalha entre estes seres e os humanos. Para combatê-los, a humanidade desenvolve uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, cada um controlado por duas pessoas através de uma conexão neural. Entretanto, mesmo os Jaegers se mostram insuficientes para derrotar os Kaiju. Diante deste cenário, a última esperança é um velho robô, obsoleto, que passa a ser comandado por um antigo piloto e uma treinadora.

Hoje resolvi escrever sobre um filme diferente dos que tenho postado aqui, já que este é uma ficção científica. “Círculo de fogo” é um filme conduzido de forma inteligente e é também divertido. Além das sequências de ações (lutas) retrata as relações humanas. E, eu gosto muito do Guillermo del Toro e suas “criaturas”.

Você pode estar se perguntando onde eu vi as relações humanas, então vamos lá! Para os Grandes Robôs (Jaegers) lutarem contra os Monstros (Kaiju) é necessária a interação entre duas pessoas, pelo menos. Essa relação tem de ser bem estabelecida já que um acessa todas as memórias do outro, ou seja, a história de vida, os sonhos, os medos e desamparos, emoções, pensamentos. Tem de haver um equilíbrio nessa relação para o Grande Robô ter um bom funcionamento. Fantástico! Isso serve para qualquer relação humana!

O filme também pincela a relação pai e filho. Aliás, os filmes apocalípticos vêm retratando essa relação (o filme Depois da Terra, com Will Smith, também traz à tona a relação pai e filho, mas paro por aqui, pois não gostei do filme). Dois homens, independente da idade, se permitindo resgatar a relação pai e filho apenas com a aproximação do fim do mundo. Homens só podem se relacionar e se amar se o mundo for acabar?

Por fim, seja qual for o seu monstro gigante e independente de qual seja a sua luta saiba que é importante não estar sozinho. Não somos uma ilha. O suporte (veja suporte é diferente de dependência) do outro facilita a luta e as conquistas partilhadas podem ser mais bem comemoradas.

Fica a dica!

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