domingo, 14 de outubro de 2012

Milk – A Voz da Igualdade



Título Original:  Milk
País de Origem:  EUA (2008)
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 128 minutos
Direção: Gus Van Sant 
Milk A voz da igualdade - Trailer Oficial (legendado)



Outubro/2012, a Bahia regulamenta o casamento homoafetivo. Mais uma conquista dos homossexuais brasileiros por mais um de seus direitos.

A atual conquista me remeteu ao filme “Milk – A voz da Igualdade”. Filme baseado na história real de Harvey Milk, belamente interpretado por Sean Penn. Político e ativista gay, Milk foi o primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo político nos Estados Unidos. Pioneiro dos direitos homossexuais (direitos humanos), sua luta era contra a homofobia – os policiais caçavam e matavam impunimente os homossexuais.


É um drama real sobre a luta e sobre o luto. A luta começou anos atrás, mas ainda hoje a homofobia continua vigente. O luto permanece.

Aproveito para pontuar que a homossexualidade é uma orientação sexual, é desejo (não é opção nem escolha!). Deixou de ser catalogada como transtorno mental em 1973. E há muito deixou de ser crime...

Disque Direitos Humanos - Ligue 100 e Denuncie
  


Sinopse:
“Uma cinebiografia de Harvey Milk (1930-1978), político norte-americano que assumiu sua homossexualidade publicamente nos anos 70, interpretado por Sean Penn, sendo o primeiro homossexual assumido a ser eleito a um cargo público nos Estados Unidos. No ano seguinte, Milk foi assassinado por um adversário de carreira política desconsolado com a perda nas urnas.”


Prêmios:

O filme foi indicado ao Oscar de 2009 em 8 categorias: 
Melhor filme
Melhor diretor
Melhor ator (Sean Penn) - Venceu!
Melhor ator coadjuvante (Josh Brolin)
Roteiro original - Venceu!
Trilha sonora original
Figurino
Edição de imagem.
 



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Palhaço





    Título original: O Palhaço
    Lançamento: 2011 (Brasil)
    Direção: Selton Mello
    Atores: Selton Mello, Paulo José, Giselle Motta, Larissa Manoela.
    Duração: 88 min
    Gênero: Comédia Dramática

    O Palhaço (2011) Trailer Oficial.


Como estou fazendo algumas mudanças na vida, estou com uma lista de filmes a serem assistidos. E também alguns assistidos que ainda não consegui escrever sobre. Mas hoje, depois de saber da indicação do filme para concorrer a uma vaga de o melhor filme estrangeiro, pelo Brasil, na cerimônia do Oscar 2013. Parei tudo, sentei-me e fui assisti-lo.

O filme “O Palhaço” é emocionante e merece sim a posição alcançada. É de uma delicadeza tocante. A ética do circo, bem como a ética da família é generosamente retratada. O filme prestigia o universo do circo. Singelamente chamado Circo Esperança.

Interessante saber que o filme ajudou ao próprio Selton Melo a sair de uma depressão. É a crônica de uma vida, o caminho que o palhaço faz na busca de sua identidade. A construção da identidade sofre influências histórico-culturais e familiares. A identidade vai sendo construída desde as primeiras relações, da infância, processos intrapsíquicos e interações ambientais, além dos componentes genéticos. Como bem retratado no filme. E, como cada indivíduo é único, as maneiras como cada um recebe a influência é diferente. Assim, Benjamin foi em busca de sua própria, despregando de seu pai e sua família (circo) para só voltar depois de defini-la. Ele se encontra, além dos discursos e das práticas, pela Identidade em si. O nosso R.G. que contém nosso Nome Próprio – o início de nossa identidade.

Muito boa a atuação do Selton Melo e muito me emocionou o Paulo José superando, sempre, o mal de Parkinson.

“Eu faço todo mundo rir, mas quem vai me fazer rir. Estou precisando”.

Sinopse: Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.