O lado bom da vida
Diretor:
David O. Russell
Produção:
Bruce Cohen, Donna Gigliott, Jonathan Gordon
Roteiro:
David O. Russell, baseado na obra de Matthew Quick
Fotografia:
Masanobu Takayanagi
Trilha Sonora: Danny Elfman
Duração:
122 min.
Ano:
2012
País:
EUA
Gênero:
Drama
O Lado Bom da Vida
Sinopse: Por conta de algumas atitudes erradas que deixaram as pessoas de seu
trabalho assustadas, Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu quase tudo na
vida: sua casa, o emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em
um sanatório, ele acaba saindo de lá para voltar a morar com os pais. Decidido
a reconstruir sua vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os
problemas do passado recente e até reconquistar a ex-esposa. Embora seu
temperamento ainda inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e
nesta noite ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher também
problemática que poderá provocar mudanças significativas em seus planos
futuros.
Como gosto de
fazer nas vésperas do Oscar, tenho assistido aos filmes indicados pela Academia. Claro que nem todos os selecionados são bons filmes, mas o filme “O
lado bom da vida” me surpreendeu. É um filme divertido e inteligente!
Ele chega às telas brasileiras dia 01 de fevereiro (em algumas cidades
já teve a pré-estreia!), já cheio de indicações e premiações. A atriz Jennifer
Lawrence ganhou o SAG Award (a premiação do Sindicato dos Atores
dos Estados Unidos) de Melhor Atriz e também ganhou o Globo
de Ouro de Melhor Atriz - Comédia ou Musical. Já as indicações ao Oscar são: de
Melhor Filme, Diretor, Ator (Bradley Cooper), Atriz (Jennifer Lawrence), Ator
Coadjuvante (Robert De Niro), Atriz Coadjuvante (Jacki Weaver), Roteiro
Adaptado e Edição.
Tenho lido
muitos comentários sobre o filme que dizem não justificar suas indicações às
premiações. Porém, acredito que além de ser um filme inteligente, ele cumpre
seu papel social – A inserção de portadores de transtornos mentais, no caso do
filme o Transtorno Afetivo Bipolar, na sociedade. Muito importante nos dias de
hoje.
Sei que o
filme tem momentos “hollywoodianos”, no qual tudo se dissolve num romance. Mas,
neste caso, o romance favorece o seu resgate. O filme “O lado bom da vida” nos
mostra a importância das relações interpessoais e o apoio familiar no
tratamento psiquiátrico e psicoterápico.
Assim, eu recomendo
o filme, além da diversão de ir ao cinema ele promove a reflexão a respeito da
inserção dos portadores de transtorno mental na sociedade e seus (nossos)
direitos de lutar por nossos interesses e amores.
O
filme “O lado bom da vida” é uma adaptação do romance de mesmo nome publicado
por Matthew Quick.
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