quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Todas as Cores do Amor



TODAS AS CORES DO AMOR

Título original: Goldfish Memory (2003)

Duração: 85 minutos (1 hora e 25 minutos)

Gênero: Drama

Direção:Elizabeth Gill

País de origem: Irlanda
Goldfish Memory (Todas as Cores do Amor)


Sinopse: Uma visão leve sobre os perigos e prazeres dos relacionamentos na Dublin contemporânea. Quando Clara (Fiona O'Shaughnessy) vê seu namorado Tom (Sean Campion) beijando Isolde (Fiona Gascott), desencadeia-se um série de reações de romances e corações partidos até que o ciclo inteiro se transforma num completo circo, cada personagem tentando resolver a questão do que é um relacionamento perfeito. 


Hoje deixo com vocês a opinião de meu querido amigo Cláudio Pozzatti sobre o filme “Todas as Cores do Amor”. Grande professor e estudioso da sexualidade humana. Conheçam também seu blog: http://claudiopozzatti.zip.net/
 

Filme: TODAS AS CORES DO AMOR

Por Claudio Pozzatti



Ontem à noite assisti o filme “Todas as Cores do Amor” é lindo, excelente, achei o melhor de todos os que assisti nestes últimos meses, ele é cheio de conteúdo e merece uma análise mais profunda...


A gente que estuda a sexualidade humana (eu desde agosto 1995) percebe detalhes que muitos leigos, as vezes, não os percebem. Por exemplo, o que fez apaixonar-me pelo filme:


Ele coloca muito bem a questão da importância da pessoa não ser radical com ela mesma, com seus sentimentos e com os outros que a rodeiam, principalmente com quem ela ama. Pois a vida é cheia de surpresas e por mais que se queira trilhar um só caminho, não se consegue, pois á momentos, que muitos chamam de destino, em que ocorrem pequenos desvios de rumo, mas que são suficientemente fortes para mudar o rumo da história, não só da pessoa envolvida diretamente, mas de todos os que vivem em torno dela.


Muito lindo o filme que apresenta diversas relações (homossexuais masculinas e femininas, bissexualidade masculina e feminina, homossexual com bissexual, paixão de velho com novos e vice-versa...), sexualmente falando, que se cruzam, se amam, se apaixonam, transam, sofrem consequências, sofrem dor, mas, que no fim só são felizes e realizados os que conseguem lidar com estes sentimentos (momentos), tão diferentes e inevitáveis que ocorrem durante uma vida, com mais naturalidade e elasticidade.


Também coloca que a felicidade depende do reconhecimento do erro, do perdão e da humildade de seu pedido, da necessidade de às vezes darmos passos para trás para depois podermos avançar mais... Da compreensão das diferenças entre os envolvidos na relação, pois cada um tem sua história, seus problemas, suas qualidades, seus desejos, seus sonhos e suas realizações, agem de forma diferente numa mesma situação... E, por fim, dos ajustes que devem ser feitos todos os dias, todos os momentos, pois são eles que fortalecem a relação e que a tornam duradoura e prazerosa.


O que eu queria dizer mesmo é que este filme é uma aula completa de sexualidade humana, rico em conteúdo e que vale a pena assisti-lo várias vezes, pois cada vez que a gente assiste percebe detalhes importantes que num primeiro olhar não se vê. Ele será muito útil em nossas relações com outras pessoas, não só no amor-paixão, mas também nas amizades que desenvolvemos ao longo de nossas vidas em casa, no trabalho, na balada...
 




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