terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mr. Angel (2013)


Mr. Angel (2013)
Direção: Dan Hunt
Duração: 1h 10m
Gênero: Documentário biográfico



Sinopse: Filmado ao longo de seis anos, esse documentário narra a vida extraordinária do ativista, educador, produtor, diretor e astro pornô transexual Buck Angel. O filme mostra como Buck superou o vício pelas drogas, baixa autoestima, prostituição e outros obstáculos para se transformar em uma pessoa muito mais especial do que ser apenas um homem com uma vagina, como é conhecido no mundo pornô. Apesar de todas as controvérsias que o cercam, ele nunca fez concessões. Um herói improvável, pós-moderno e muito sexy! SXSW2013


Quantas mulheres conseguem dizer "Eu amo a minha vagina!"? Pois é, Buck consegue e com orgulho. Mas, ele é um homem, que tem vagina e sente desejo por mulheres. Se perdeu? Voltamos então ao início.

Buck nasceu mulher. Mas, sentia-se como um garoto. Teve uma mudança de sexo para homem, mas não fez cirurgia de mudança de sexo (transgenitalização). Pois, como ele bem disse, gosta da sua vagina.

Veja, não é o carrinho, não é a boneca, não é o rosa nem o azul. Susan simplesmente se identificava como Buck. Sim, pode ser confuso. Mas, a forma de Susan ser e estar no mundo era sendo Buck. Não é porque tinha uma vagina que se identificava com o ser mulher. A identidade de gênero está para além da vagina e do pênis. Por isso a decisão de Buck em não trocar seu órgão sexual. 

Ah, e a identidade sexual é diferente da orientação sexual. Por isso, Buck é um transgênero masculino que sente desejo por mulheres.

É para conhecer, pensar e respeitar. O que realmente nos torna homens/mulheres?

Assistimos então ao relato da vida de um transgênero masculino. Vemos sua transição do feminino para o masculino. Suas dores, amores e dissabores. Suas próprias dificuldades no processo bem como a de seus pais e irmã.

Por fim, Mr. Angel é um belo documentário que retrata a comovente história de Buck, sua autodescoberta e sua busca por seu lugar no mundo. Para além do feminino e para além do masculino, variações de gênero. Para pensar!


terça-feira, 28 de abril de 2015

O preço de uma escolha

O preço de uma escolha

Título original: If these walls could talk (EUA, 1996)
Direção: Cher e Nancy Savoca
Elenco: Demi Moore, Sissy Spacek e Cher
Gênero: Drama



Sinopse: O aborto é o tema comum de três histórias passadas em diferentes ocasiões: em 1954, jovem viúva recorre ao aborto quando fica grávida do cunhado, meses após a morte do marido; em 1970, família decide se a mãe, que já tem 4 filhos, deve dar à luz o quinto; e nos anos 1990, jovem que engravidou de professor chega à clínica em meio a uma manifestação.

Fazer ou não um aborto? Esse é o tema do filme “O preço de uma escolha”.

A decisão pelo aborto nunca é fácil. Apesar da legislação brasileira não permitir, o aborto é praticado no Brasil sim! Seja por mulheres de alta ou baixa classe social, por adolescentes, jovens ou adultas, em boas condições de higiene ou não, com anuência ou não do parceiro. É uma questão de saúde pública!

Vale deixar claro que o aborto não é um método de anticoncepção. O Aborto é a interrupção provocada ou espontânea da gravidez. A sociedade condena sua prática, porém não promove educação sexual. O primeiro passo é falarmos sobre o tema. Esse é o ponto alto do filme, promover reflexões sobre a prática do aborto e suas consequências.

A prática clínica confirma que o aborto pode desencadear algumas dificuldades psicológicas e sexuais na mulher, como: queda da auto-estima, perda do desejo sexual, aversão ao companheiro, culpa, frustração, doenças psicossomáticas e depressão. Causando, assim, dificuldade de aceitação, dificuldade de relacionamento e disfunção sexual.

O aborto é, sem dúvida, uma situação geradora de stress e ansiedade. É importante que a mulher, ao reconhecer alguma dificuldade procure ajuda especializada.  Para você pensar melhor sobre a questão, faço a indicação do filme “O preço de uma escolha”. Pense em saúde da mulher e qualidade de vida.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não sei como ela consegue

Filme: Não sei como ela consegue

Nome Original: I Don´t Know How She Does It (EUA, 2011)
Direção: Douglas McGrath
Elenco: Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan, Greg Kinnear, Christina Hendricks, Kelsey Grammer

Gênero: Comédia Romântica



Sinopse: Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) é o modelo da mulher moderna, dividindo seu tempo entre os afazeres domésticos como mãe de família e os profissionais, decorrentes de seu trabalho. Ela sofre com a falta de tempo para o marido Richard (Greg Kinnear) e os filhos Emily (Emma Rayne Lily) e Ben (Julius Goldberg/Theodore Goldberg), um problema que aumenta ainda mais quando passa a trabalhar com Jack Abelhammer (Pierce Brosnan) na criação de um fundo.


Poderia ter assistido ao filme com outro olhar, como por exemplo, pensar em relações de gênero no trabalho, impulsividade e controle, mas não teve como eu não me ater ao tema da maternidade, em como ser mãe, mulher, esposa, filha, irmã, profissional, amiga, amante... Sim, tudo ao mesmo tempo.

O papel que Sarah Jessica Parker representa no filme “Não sei como ela consegue” é o de muitas mulheres atualmente. Como, no auge da carreira, desacelerar e ser mãe? Como pensar na festinha, na escola, nas férias, no almoço, nas roupinhas e ainda escrever um artigo? Como parir e continuar a ser sexy? E as roupas, o que serve e está limpo? Se você já passou por isso sabe bem do que estou falando. Se não, vai ser divertido.

E, assim, de uma forma engraçada e prazerosa, que é como devemos passar por esses momentos, o filme retrata a mulher que em meio a tantos papéis assume as rédeas da sua vida. Cuida dela, da família, do relacionamento com o marido, do trabalho, da vida!

Vale a diversão!

"Um homem diz que vai sair do escritório e cuidar de seu filho doente e todos acham que é o exemplo paterno a seguir.
A mulher diz que precisa sair para cuidar do filho doente e acham-na desorganizada e irresponsável".

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Cinquenta Tons de Cinza



Cinquenta Tons de Cinza



Por uma sexualidade mais colorida
 
Se você está esperando uma análise psicológica ou sexológica do filme pare de ler agora. Estou apenas tecendo alguns comentários.

Sim, li e assisti ao Cinquenta tons de cinza. Poderia dizer que foi puramente profissional, já que além de psicóloga sou sexóloga e muito tem se comentado em consultório, mas foi também para saber se sairia diversão dali. Muito pouco, pois existem livros e filmes eróticos muito mais interessantes.

Acredito ser muito simplista dizer que "ah, se ele fosse feio e pobre não daria tanto prazer a ela". Por quê? Simples, quem dá prazer à mulher é ela mesma. Quando a mulher se permite ter prazer (o que tem se mostrado difícil na nossa sociedade machista) e sabe  se dar prazer (olha a importância da educação sexual aí também!) a troca e o envolvimento com a parceria é muito mais gostosa.

Fazia muito tempo que eu ia ao cinema e tivesse esse burburinho todo. Não digo sobre o que está na mídia e nas redes sociais, mas fui à sessão na quinta-feira feira da estreia, no início da tarde, e não eram adolescentes quem estavam dando gritinhos no cinema. A cada aparição do Grey era momento de gritinhos e se ouvia "lindo!". Gente, lindo é um conceito muito pessoal. Esse Cristian Hollywoodiano é muito Crepúsculo. Eu, particularmente, aprecio muito mais o ator que interpreta o motorista dele. Mais HOMEM, com mais atitude.

Muitas mulheres estão pensando que atitudes são as ordens que ele dá, não só como dominador, mas na vida em geral. Não! Mulheres, atitude é o homem saber te seduzir na vida como um todo, te dar espaço de crescimento independente dele, te admirar por ser sexualmente bem resolvida, te mimar sim, mas do jeito que te agrada.

Outra pergunta a mim feita é: "vale a pena assistir ao filme?". Depende das suas expectativas. É bem clichê, como nos livros. Tem algumas cenas sensuais que só você vai saber se te excitam ou não. Logo, você pode sim se divertir, desde que não se prenda somente às nuances do cinza.

Pois, o bom de todo esse burburinho é o espaço que está aberto para se pensar sobre prazer e sexualidade. Mas lembre-se de não delimitar seu prazer apenas nos tons de cinza, tudo pode ser deliciosamente colorido!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Documentários e vídeos de Psicologia



O blog Psicoque? Ajudando a construir apsicologia listou 48 Documentário e vídeos de Psicologia, que são online e gratuitos. Você os acessa por este link ou pelo Youtube.

Ainda não assisti a todos, mas vale a sugestão.



“São documentários completos e vídeos menores que tratam temas importantes da psicologia – como os principais autores e teorias – além de falar sobre as doenças mentais e, também, a respeito da motivação e mudança comportamental”.


Veja a relação:



















































quarta-feira, 4 de junho de 2014

Filmes para quem adora psicologia

Gostei muito da temática deste post do blog Cinetoscópio
Divido-o aqui com vocês!

44 Filmes Para Quem Adora Psicologia

Mais uma lista da série “Para Quem Adora”, dessa vez coma temática voltada para a Psicologia.

44 - Cisne Negro (2010) – Direção: Darren Aronofsky
Cisne Negro é um thriller psicológico ambientado no mundo do balé da Cidade de Nova York. Natalie Portman interpreta uma bailarina de destaque que se encontra presa a uma teia de intrigas e competição com uma nova rival interpretada por Mila Kunis. O filme faz uma viagem emocionante e às vezes aterrorizante à psique de uma jovem bailarina, cujo papel principal como a Rainha dos Cisnes acaba sendo uma peça fundamental para que ela se torne uma dançarina assustadoramente perfeita.

43 - K-Pax – O Caminho da Luz (2001) – Direção: Iain Softley
Prot (Kevin Spacey) é um homem misterioso, que vive dizendo ter vindo do planeta K-Pax, distante 1000 anos-luz da Terra. Por causa disto ele é internado em um hospício, onde conhece o Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), um psiquiatra disposto a provar que ele na verdade sofre de um grave distúrbio de personalidade. Mas as descrições de Prot sobre como é a vida em seu planeta acabam encantando os demais pacientes do hospício, fazendo com que eles queiram ir com Prot quando ele diz que está próximo o dia em que deverá voltar ao seu planeta.
42 - Rain Man (1988) – Direção: Barry Levinson
Conta a história de Charlie Babbitt (Tom Cruise), um jovem que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna que seu pai deixara ao falecer, já que para Charlie ele deixara apenas rosas premiadas e um carro. Ao chegar ao hospital, Charlie descobre que o beneficiário é Raymond (Dustin Hoffman), um irmão mais velho autista com Síndrome de Savant de quem nunca ouvira falar. Para garantir o dinheiro da herança, Charlie se aproxima de Raymond, disposto a brigar judicialmente pela guarda legal do irmão.
41 - Um Método Perigoso (2011) – Direção: David Cronenberg
O jovem psicanalista Carl Jung (Michael Fassbender) começa um tratamento inovador na histérica Sabina Spielrein (Keira Knigthley) sob orientação de seu mestre, Sigmund Freud (Viggo Mortensen). Disposto a penetrar mais afundo nos mistérios da mente humana, Jung verá algumas de suas ideias se chocarem com as teorias de Freud ao mesmo tempo em que se entrega a um romance alucinante e perigoso com a bela Sabina.
40 - Psicose (1960) – Direção: Alfred Hitchcock
Marion Crane, rouba a firma em que trabalha e foge para recomeçar sua vida. Uma tempestade a faz parar num hotel de beira de estrada, onde é recebida pelo estranho, porém afável, Norman Bates, que cuida do lugar. Quando Marion, desaparece, sua irmã e o amante decidem investigar.
39 - Keane (2004) – Direção: Lodge Kerrigan
Em Esquizofrenia: Entre o Real e o Imaginário William Keane (Damiam Lewis) um homem atormentado por um sentimento de culpa: Ter tirado os olhos de sua filha por um breve momento. A busca diária por informações sobre o suposto desaparecimento em um terminal de ônibus em Nova York, não é o seu único conflito, a batalha contra a devastadora esquizofrenia transforma sua vida. Entre a dor e conflitos, como distinguir o real do imagiário? Exibido nos festivais de Toronto, Nova York e Canes, vencedor de dois prêmios no festival de Deauville, prêmio da crítica e o prêmio do júri. Definitivamente um dos melhores filmes do ano.
38 – Pi (1998) – Direção: Darren Aronofsky
Em plena Manhattan vive Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e computação que vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de cabeça, e evita o contato com outras pessoas. Max conseguiu construir um supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado da bolsa de valores, já que conhecia as tendências que se repetiriam, e passa a ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca decifrar os mistérios da Torá.
37 - Freud, Além da Alma (1962) – Direção: John Huston
Huston realiza uma pseudo-biografia do psicanalista vienense Sigmund Freud (1856-1939), mas descrevendo apenas um período de cinco anos (a partir de 1885) da vida do médico. Nessa época, a maioria dos colegas de Freud se recusavam a tratar dos casos de histeria por acreditar que tudo não passava de fingimento dos pacientes para chamar atenção. Mas Freud não achava isso e passou a aplicar a técnica da hipnose, que viria a se tornar uma prática no tratamento psiquiátrico.
36 - Garota, Interrompida (1999) – Direção: James Mangold
Em 1967, após uma sessão com um psicanalista que nunca havia visto antes, Susanna Kaysen foi diagnosticada como vítima de “Ordem Incerta de Personalidade” – uma aflição com sintomas tão ambíguos que qualquer garota adolescente pode ser enquadrada. Enviada para um hospital psiquiátrico, onde viveu nos 2 anos seguintes, ela conhece um novo mundo, de jovens garotas sedutoras e transtornadas. Entre elas está Lisa, uma charmosa sociopata que organiza uma fuga com Susanna, Daisy e Polly, com o intuito de retomarem suas vidas.
35 - Bicho de Sete Cabeças (2001) – Direção: Laís Bodanzky
Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.
34 - Uma Mente Brilhante (2001) – Direção: Ron Howard
Uma Mente Brilhante é baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal, lutando até o fim de sua vida.
33 - Ilha do Medo (2010) – Direção: Martin Scorsese
Em 1954, uma dupla de agentes federais investiga o desaparecimento de uma assassina que estava hospitalizada. Ao viajarem para Shutter Island – ilha localizada em Massachusetts – para cuidar do caso, eles enfrentam desde uma rebelião de presos a um furacão, ficando presos no local e emaranhados numa rede de intrigas.
32 - Os 12 Macacos (1996) – Direção: Terry Gilliam
No ano de 2035, James Cole (Bruce Willis) aceita a missão de voltar ao passado para tentar decifrar mistério envolvendo vírus mortal que levou à morte da maior parte da humanidade. Tomado como louco, no passado, ele tenta provar sua sanidade a uma médica (Madeleine Stowe), sua única esperança de mudar o futuro.
31 - Donnie Darko (2001) – Direção: Richard Kelly
A história se desenrola em uma atmosfera sombria do fim dos anos 80, em uma pequena cidade claramente dividida entre liberais e conservadores. Nesse turbilhão se encontra Donnie Darko (Jake Gyllenhaal), um garoto considerado problemático com alguns traços de esquizofrenia (assim caracterizado pela psiquiatra que ele frenquenta, Ms. Thurman). Em uma noite, um coelho monstro gigante acorda Donnie, salvando sua vida, pois repentinamente uma turbina de avião despenca do céu caindo exatamente na cama de Donnie. O coelho monstro gigante ainda profetiza que o mundo irá se acabar dentro de pouco tempo, este mundo, Donnie entederá ser o mundo pessoal dele.
30 - XXY (2007) – Direção: Lucía Puenzo
Alex (Inés Efron) nasceu com ambas as características sexuais. Tentando fugir dos médicos que desejam corrigir a ambigüidade genital da criança, seus pais a levam para um vilarejo no Uruguai. Eles estão convencidos de que uma cirurgia deste tipo seria uma violência ao corpo de Alex e, com isso, vivem isolados numa casa nas dunas. Até que, um dia, a família recebe a visita de um casal de amigos, que leva consigo o filho adolescente. É quando Alex, que está com 15 anos, e o jovem, de 16, sentem-se atraídos um pelo outro.
29 - Geração Prozac (2001) – Direção: Erik Skjoldbjærg
Elizabeth Wurtzel (Christina Ricci) é uma brilhante estudante, que tem planos de estudar Jornalismo na conceituada universidade de Harvard. Entretanto problemas familiares fazem com que Elizabeth entre em profunda depressão, o que coloca seus planos em risco. Aos poucos suas noites de trabalho, sempre regadas a drogas, e sua instabilidade emocional a afastam de Ruby (Michelle Williams), sua melhor amiga, e também de seu namorado. Decidida a procurar ajuda profissional, Elizabeth marca uma consulta com a Dra. Diana Sterling (Anne Heche), que lhe receita o antidepressivo Prozac.
28 - Laranja Mecânica (1971) – Direção: Stanley Kubrick
Em uma desolada Inglaterra do futuro, a violência das gangues juvenis impera, provocando um clima de terror. Alex (Malcolm McDowell) lidera uma das gangues e, após praticar vários crimes, é preso e submetido à reeducação pelo Estado, com base em uma técnica de reflexos condicionados. Quando ele volta à sua vida em liberdade, é perseguido por aqueles que foram suas vítimas, Mr. Alexander (Patrick Magee) e sua esposa.
27 - Persona (1966) – Direção: Ingmar Bergman
Alma, uma enfermeira, deve cuidar de Elisabeth Vogler, uma atriz que está com a saúde muito boa mas se recusa a falar de qualquer jeito. Com a convivência, Alma fala a Elisabeth o tempo todo, inclusive sobre alguns de seus segredos, nunca recebendo resposta. Logo, Alma percebe que sua personalidade está sendo submergida na pessoa de Elisabeth.
26 - Um Estranho no Ninho (1975) – Direção: Miloš Forman
Randle Patrick McMurphy, um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais, onde estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched, mas ele não tem ideia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica “especializada”.
25 - O Enigma de Kaspar Hauser (1974) – Direção: Werner Herzog
Garoto é criado num porão, longe de qualquer contato com outro ser humano, até completar 18 anos. Sem saber falar, andar ou sua própria identidade, ele é levado para a cidade, onde é objeto de curiosidade e desprezo da população local.
24 – Tomboy (2011) – Direção: Céline Sciamma
“Tomboy” é a denominação dada para meninas que gostam de agir como meninos. No filme da diretora Céline Sciamma (Lírios D’Água), Laure é uma menina de dez anos, que muda de casa constantemente, em decorrência do trabalho do pai. Ao ir para uma nova residência ainda nas férias, ela faz amizade com uma grande turma de garotos da vizinhança, mas se apresenta como Mikael. Isso faz com que ela se aproxime de Lisa, a única menina do grupo. Não demora até que Lisa caia em amores por Mikael, mas as férias estão para acabar e Laure não sabe como fará para manter seu segredo.
23 - O Porco Espinho (2009) – Direção: Mona Achache
Paloma é uma menina séria e inteligente de 11 anos, decidida a se matar em seu décimo-segundo aniversário. Fascinada por arte e filosofia, a menina passa o dia filmando seu cotidiano, a fim de fazer um documentário. À medida que a data de seu aniversário se aproxima, ela conhece pessoas que a fazem questionar sua visão pessimista do mundo.
22 - Biutiful (2010) – Direção: Alejandro González Iñárritu
Uxbal, um médium que não conheceu o pai, tem uma ex-esposa bipolar e cuida sozinho dos filhos. Para se sustentar, ele explora imigrantes africanos ilegais como camelôs e agencia chineses na construção civil. Quando descobre que sofre de um câncer terminal e é confrontado por um amigo de infância, hoje policial, Uxbal decide mudar de vida.
21 - O Lenhador (2004) – Direção: Nicole Kassell
Após 12 anos na prisão por molestar garotas menores de idade, Walter (Kevin Bacon) se muda para uma pequena cidade. Ele vai viver num pequeno apartamento, que fica defronte de uma escola de ensino básico, que está cheia de crianças. Walter arruma emprego em uma madeireira e se mantém o mais reservado possível, mas isto não o impede de se envolver com Vicki (Kyra Sedgwick), uma extrovertida colega de trabalho que promete não fazer nenhum julgamento dele. Porém ele não pode escapar do seu passado e, quando os colegas de trabalho descobrem, se mostram quase nada compreensivos.
20 - O Silêncio dos Inocentes (1991) – Direção: Jonathan Demme
Clarice Starling (Jodie Foster), agente novata do FBI, procura por um assassino que ataca mulheres jovens e depois retira suas peles. Para construir o perfil psicológico deste psicopata, recorre à ajuda de um assassino preso que agia de forma semelhante. É o dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), um psiquiatra canibal. Lecter, de fato, pode ajudar na investigação, mas quer em troca um local mais confortável para ficar preso. E quer também se aproximar da durona Clarice, para que ela fale de seus traumas e revele seu lado vulnerável.
19 – Dente Canino (2009) – Direção: Giorgos Lanthimos
Dente Canino conta a história de uma família que tem três filhos e moram em uma casa isolada no subúrbio. Em volta dessa casa há uma cerca muito alta, que as crianças nunca passaram. Ou seja, os filhos do casal nunca tiveram nenhum contato com mundo exterior. Quem cria, educa e ensina todo para as crianças são os pais, porém, excluindo toda e qualquer influência do mundo lá fora. A situação piora quando as crianças começam a fazer questionamentos que não fazem mais sentido no mundo em eles vivem.
18 - Ondas do Destino (1996) – Direção: Lars Von Trier
Ondas do Destino é sobre Bess, uma moça com leve deficiência mental que se apaixona insanamente por um trabalhador dos campos de petróleo. Sua pequena comunidade na Escócia é controlada pelos anciões, que ditam as regras e costumes do local. O marido dela é considerado um “outsider”, alguém de fora, e mesmo não totalmente bem-vindo ele se casa com ela e eles passam a morar juntos na comunidade. Ela descobre o sexo e se torna ainda mais enlouquecida pelo marido, em uma relação intensa e sem reservas. Um acidente ocorre e o mundo deles e o das pessoas à sua volta muda completamente.
17 - Sr. Ninguém (2009) – Direção: Jaco Van Dormael
Em um futuro não muito distante, Nemo Nobody tem 118 anos de idade e é o último mortal a conviver com as pessoas imortais. Durante esse período, ele relembra os seus anos reais e imaginários de casamento.
16 – Interiores (1978) – Direção: Woody Allen
A aparente rotina de tranqüilidade de uma família burguesa de Manhattan é abalada quando o pai decide abandonar a casa para viver com outra mulher.
15 - As Virgens Suicidas (1999) – Direção: Sofia Coppola
Durante a década de 70, o filme enfoca os Lisbon, uma família saudável e próspera que vive num bairro de classe média de Michigan. O Sr. Lisbon (James Woods) é um professor de matemática e sua esposa é uma rigorosa religiosa, mãe de cinco atraentes adolescentes, que atraem a atenção dos rapazes da região. Porém, quando Cecília (Hanna Hall), de apenas 13 anos, comete suicídio, as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção das demais filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social com rapazes. Mas a proibição apenas atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios de burlar as rígidas regras de sua mãe.
14 - Zelig (1983) – Direção: Woody Allen
Um pseudo-documentário sobre a vida de Leonard Zelig (Woody Allen), o homem-camaleão, que tinha o dom de modificar a aparência para agradar as outras pessoas.
13 - Melhor É Impossível (1997) – Direção: James L. Brooks
Em Nova York, um escritor grosseiro e sarcástico (Jack Nicholson) tem como alvos principais um artista gay (Greg Kinnear), que é seu vizinho, e uma garçonete (Helen Hunt) que enfrenta problemas por ser mãe solteira e ter que se desdobrar para cuidar de seu filho, que tem asma crônica. Mas o destino vai fazer com que eles fiquem muito mais próximos do que poderiam imaginar.
12 - Gênio Indomável (1997) – Direção: Gus Van Sant
Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e é servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.
11 - Sociedade dos Poetas Mortos (1989)  - Direção: Peter Weir
Em 1959, John Keating (Robin Williams) volta ao tradicionalíssimo internato Welton Academy, onde foi um aluno brilhante, para ser o novo professor de Inglês. No ambiente soturno da respeitada escola, Keating torna-se uma figura polêmica e mal vista, pois acende nos alunos a paixão pela poesia e pela arte e a rebeldia contra as convenções sociais. Os estudantes, empolgados, ressuscitam a Sociedade dos Poetas Mortos, fundada por Keating em seu tempo de colegial e dedicada ao culto da poesia, do mistério e da amizade. A tensão entre disciplina e liberdade vai aumentando, os pais dos alunos são contra os novos ideais que seus filhos descobriram, e o conflito leva à tragédia.
10 - Crepúsculo dos Deuses (1950) – Direção: Billy Wilder
No início um crime é cometido e uma voz em off começa a narrar que tudo começou quando Joe Gillis (William Holden), um roteirista fugindo de representantes de uma financeira que tentava recuperar o carro por falta de pagamento e se refugia em uma decadente mansão, cuja proprietária, Norma Desmond (Gloria Swanson), era uma estrela do cinema mudo.
9 - Dogville (2003) – Direção: Lars Von Trier
Anos 30, Dogville, um lugarejo nas Montanhas Rochosas. Grace (Nicole Kidman), uma bela desconhecida, aparece no lugar ao tentar fugir de gângsters. Com o apoio de Tom Edison (Paul Bettany), o auto-designado porta-voz da pequena comunidade, Grace é escondida pela pequena cidade e, em troca, trabalhará para eles. Fica acertado que após duas semanas ocorrerá uma votação para decidir se ela fica. Após este “período de testes” Grace é aprovada por unanimidade, mas quando a procura por ela se intensifica os moradores exigem algo mais em troca do risco de escondê-la. É quando ela descobre de modo duro que nesta cidade a bondade é algo bem relativo, pois Dogville começa a mostrar seus dentes. No entanto Grace carrega um segredo, que pode ser muito perigoso para a cidade.
8 - Violência Gratuita (1997) – Direção: Michael Haneke
O que seria um bucólico período de férias à beira de um lago para Anna, George e seu filho pequeno, transforma-se num pesadelo quando recebem a visita de um casal de jovens psicopatas, que os submetem a um tenso jogo de tortura psicológica.
7 - Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966) – Direção: Mike Nichols
George (Richard Burton), um professor universitário, e Martha (Elizabeth Taylor), sua esposa que é também filha do reitor, recebem no final da noite Nick (George Segal), um jovem professor, e Honey (Sandy Dennis), sua mulher. À medida que a noite avança, as confissões entre os quatro se tornam mais ácidas e a verdade se torna algo muito deprimente.
6 - A Professora de Piano (2001) – Direção: Michael Haneke
Erika Kohut (Isabelle Huppert) trabalha como professora de piano no Conservatório de Viena. Ela não bebe nem fuma, vivendo na casa de sua mãe (Annie Girardot) aos 40 anos. Quando não está dando aulas Erika costuma frequentar cinemas pornôs e peep-shows, em busca de excitação. Logo ela inicia um relacionamento com Walter Klemmer (Benoît Magimel), um de seus alunos, com quem realiza vários jogos perversos.
5 - A Hora do Lobo (1968) – Direção: Ingmar Bergman
Pintor (Max von Sydon) e sua esposa (Liv Ullmann) vão morar em uma ilha bastante afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos psicológicos, o casal conhece um misterioso grupo de pessoas que passa a trazer angústias ainda maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos passados e questionar a própria lucidez.
4 - Trinta Anos Esta Noite (1963) – Direção: Louis Malle
O filme narra dois dias na vida de Alain Leroy, um homem angustiado e perdido, que deixava um hospital, onde fazia um tratamento contra o alcoolismo. Sua amante Lydia tenta ajudá-lo quando ele volta a Paris. Alain percorre bares e procura velhos amigos, em uma busca de si mesmo na reconstituição do passado.
3 - Uma Mulher Sob Influência (1974) – Direção: John Cassavetes
Nick Longhetti (Peter Falk) está sobrecarregado, devido ao seu trabalho em um estaleiro. Sua esposa Mabel (Gena Rowlands) passa por uma fase difícil, vivendo em constante desequilíbrio emocional, o que a leva à depressão. Quando os filhos começam a serem afetados pelo estado de Mabel, Nick é obrigado a hospitalizá-la. Só que isto faz com que ele tenha também que assumir o controle de sua casa.
2 - Delírio de Loucura (1956) – Direção: Nicholas Ray
Um professor descobre que está com uma rara inflamação nas artérias e tem poucos meses de vida. Ele concorda, então, em tomar uma droga experimental e começa a se recuperar. Porém, ao abusar na dose do remédio, ele começa a ter reações imprevisíveis.
1 - Morte em Veneza (1971) – Direção: Luchino Visconti
Início do século XX. Gustav von Aschenbach (Dirk Bogarde) é um compositor austríaco que vai para Veneza buscando repouso, após um período de estresse artístico e pessoal. Porém ele não encontra a paz desejada, pois logo desenvolve uma paixão por um jovem, Tadzio (Björn Andrésen), que está em férias com sua família. Tadzio incorpora o ideal de beleza que von Aschenbach sempre imaginou e pensa em ir embora antes de cometer um ato impensado, mas sua bagagem foi para outra cidade, obrigando-o a permanecer ali. Além disto a cólera asiática começa a chegar em Veneza.

Fonte:

http://cinetoscopio.com.br/2014/05/01/44-filmes-para-quem-adora-psicologia/?fb_action_ids=4251435820463&fb_action_types=og.likes