Filme: Biutiful (EUA – 2010)
Diretor: Alejandro González Iñárritu
Elenco: Javier Bardem, Blanca Portillo, Maricel Álvarez, Rubén Ochandiano
Duração: 147 min.
Gênero: Drama
Sem muita pretensão cheguei ao cinema e escolhi, pelo ator Javier Bardem e pelo diretor Alejandro González Iñárritu, o filme “Biutiful”. Num primeiro momento isto me bastava. Mas, claro que assisti a um ótimo filme com uma fantástica atuação de Bardem.
Uxbal (Javier Bardem) é pai zeloso de uma filha e um filho, divorciado de uma alcoolista e bipolar e está doente terminal. Trabalha como atravessador de comércio informal, de produtos ilegais, em Barcelona. Tem o dom de ouvir os mortos e faz, também, algum dinheiro com isto.
Não tem como não ficar impactada. Tragédias, realidades muito sofridas, exploração, simbolismos. A impressão é que a vida trabalha contra Uxbal. E, que ele tem uma percepção distorcida da sua realidade e vai de encontro à dignidade.
Situações-limite são uma constante no filme. A vida dos imigrantes ilegais. A vida de Uxbal. A vida de seus filhos. A degradação de sua ex-mulher. O submundo e seu irmão. A Morte.
Porém, assisti, em meio a tanta tragédia, a um filme sobre perdoar e amar. Que, além da narrativa abordar a questão social, aborda também a sobrenatural.
Curiosidade:
Coruja: Além de representar a sabedoria, a coruja simboliza o prenúncio da morte. É o pássaro dos mortos.
Prêmios:
Melhor Ator (Javier Bardem) no Festival de Cannes 2010.
Concorreu a Melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro 2011.
Está concorrendo ao Oscar 2011 de melhor filme estrangeiro.
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