sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A casa do lago (2006)

Direção: Alejandro Agresti 
Roteiro: David Auburn 
Gênero: Drama / Romance
Origem: Estados Unidos
Duração: 105 minutos




Encontramo-nos e nos desencontramos por acidente. Assim começa o filme, assim é a vida. O filme tem um enfoque no TEMPO.  Resgata a importância da espera. Ou melhor, da construção, do crescimento e do desenvolvimento no ato da espera. Ter paciência e aguardar o tempo para as coisas acontecerem. Mas que tempo? Aquele do qual não temos nenhum controle e que pode ser uma barreira intransponível?
Outro ponto interessante, para mim, é o resgate da escrita. A importância da carta na comunicação interpessoal.  O tempo que disponibilizamos fazendo algo para o outro. Uma das formas mais simples de mostrarmos que nos importamos, de sermos sinceros. E também, já que estamos falando de tempo, algo que dura. Eterno.  
É um filme sensível e intenso. Fez-me pensar em coisas que realmente importam na vida. Amor, carinho, cuidado, família, perdas, resgates, o ontem e o hoje. O amanhã é consequência.
Não deixem de curtir a paisagem e também a trilha sonora.
Não posso deixar de te perguntar: Você esperaria?

Frases  / Momentos marcantes:
“A data é só um detalhe”.

“- Estava tentando esquecer você.
... Ou perdoar você.
- E teve sucesso?
- Não.”

“Ninguém deve beber sozinho após as 22 horas sem uma boa desculpa. Qual é a sua?”

“Permita que eu esqueça você”.

Para ler:
- Persuasão
Jane Austen
- Perdas Necessárias
Judith Viorst
Editora Melhoramentos.

Curiosidade:
Alguns elementos que retratam a transitoriedade: Carros, trens, porta giratória, ventania, árvores, cadela – uma cadela chamada Jack (não poderia deixar de citar a transitoriedade dos gêneros), caixa do correio (passagem).

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