Diversidade cultural: última noite competitiva do Festival de Brasília do Cinema
Última noite competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O filme de hoje é um dos mais esperados.
O veterano Fábio Sabag atua no filme “Veneno da Madrugada”, de Ruy Guerra, mas saiu do Cine Brasília, ontem à noite, fazendo declarações de amor ao longa brasiliense "A Concepção". “O filme é um espetáculo. Brasília está de parabéns. Vamos torcer pelo filme”, elogiou o ator.
Favoritos? Está difícil arriscar um palpite. “Tem documentário feito em vídeo e passado para película e há filmes de orçamento baixo e alto. Ainda por cima, há obras de todos os estados. Essa diversidade é a principal característica desse ano”, comenta o cineasta André Luiz de Oliveira.
“Hoje ainda tem o filme do Edgar Navarro, o primeiro longa-metragem dele, que pode surpreender. Eu vou esperar para ver qual é realmente o favorito”, diz o cineasta Fabiano Maciel.
De inspiração autobiográfica, o longa-metragem "Eu me Lembro" é um retorno do cineasta baiano à infância e fala dos sentimentos e desejos de uma geração que foi jovem nos anos difíceis da década de 70. “O filme é muito belo, sincero e bastante tocante para minha geração. O público vai amar”, assegurou o diretor Edgar Navarro.
Num ponto todos concordam. A diversidade dificulta a escolha do júri, que desde o começo do festival passa três horas por dia trancado em uma das salas do Hotel Nacional. O maior número de Candangos vai para os filmes de longa-metragem. São 12 prêmios, e o mais concorrido deles é o para melhor filme.
Para a baiana Sofia Federico, que faz filmes há apenas dois anos, estrear na última noite de festival, já é um prêmio. Ainda mais com o curta sendo exibido entre o filme de um conterrâneo e o curta do também premiado Joel Pizzini. "Agora é que a ficha está caindo. É uma grande responsabilidade e estou muito ansiosa para que o momento chegue logo”, afirma.
O outro curta-metragem da noite, em 35 mm é “Dormente”. Amanhã é a noite de entrega dos prêmios no Teatro Nacional, só para convidados.
Sugestão:
Programação - domingo 28 de novembro
14h30, Sala Martins Pena, Teatro Nacional Claudio Santoro, entrada franca
O Filho do Vizinho, de Alex Vidigal, 6min09, DF
Mostra Brasília Digital
O Filho do Vizinho
Direção: Alex Vidigal
Ficção, cor, digital, 6min09, DF, 2010
Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha, maravilhado, as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança, que fica enlouquecida com ele. Dos muitos nomes, Ronaldinho o chama de O Filho do Vizinho. Sabe por quê? Assista e descubra isso e muito mais desta história.
Elenco: Ian Bauer, Diego Melo, Ana Paula Braga, Andrade Júnior , Daniela Gonçalves, Thiagones, Renato Marques, Mary Constance Girdwood e Lauro Montana
Ficha técnica:
produção executiva: Renato Marques
roteiro e montagem: Alex Vidigal
fotografia: André Luís da Cunha
som: Marcos Manna e T3 estúdio
direção de arte e cenografia: Daniel Banda
figurino: Carol Woortmann
animação: Luiz Mir
produtora: TMTA Comunicações
roteiro e montagem: Alex Vidigal
fotografia: André Luís da Cunha
som: Marcos Manna e T3 estúdio
direção de arte e cenografia: Daniel Banda
figurino: Carol Woortmann
animação: Luiz Mir
produtora: TMTA Comunicações
Diretor: Alex Vidigal
nascido em Brasília, o diretor Alex Vidigal é professor da Universidade Católica de Brasília e vídeomaker de BSB. Realizou os vídeos Do Outro Lado da Bitola (2004); Sobre o amor e suas consequências; Redescobrimento da Cultura Indígena; Estetoscópio e É Nois,A série.
nascido em Brasília, o diretor Alex Vidigal é professor da Universidade Católica de Brasília e vídeomaker de BSB. Realizou os vídeos Do Outro Lado da Bitola (2004); Sobre o amor e suas consequências; Redescobrimento da Cultura Indígena; Estetoscópio e É Nois,A série.
Mais informações: http://www.festbrasilia.com.br/2010/
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