terça-feira, 30 de novembro de 2010

A cura


Título original: The Cure
Lançamento: 1995
Direção:Peter Horton
Atores:Brad Renfro, Aeryk Egan, Delphine French, Joseph Mazzello.
Duração: 110 min
Gênero: Drama
Clipe do filme A Cura

Dois amigos. Um garoto solitário, com uma mãe negligente e agressiva. Um garoto portador da AIDS, com uma mãe próxima e cuidadosa. O filme além de falar sobre amizade, preconceito, família e amor, aborda, também, uma das formas de contágio do HIV, a transfusão de sangue.

Para conseguir a cura os meninos usam a imaginação e a pureza infantil e pré-adolescente. Utilizam a brincadeira para lidar com a realidade. Precisam aprender a lidar com a morte num período de perdas – a transição da puberdade para adolescência. A perda da infância, a perda dos pais heróis, a perda do corpo infantil... E a perda da saúde, a perda de uma amizade.

No decorrer do filme vemos a falta de conhecimento aliada ao preconceito. A interferência de alguns adultos, nem sempre saudável. A falta de compaixão e o preconceito.

A questão que me fica é: será que o preconceito do início da década de 80 é realmente diferente do de hoje? Pois, na semana passada foi veiculada uma reportagem da revista Istoé (edição 2141, de 19 de novembro de 2010) com o seguinte título: Jovens, covardes e homofóbicos.

O filme se encerra com o belo e dolorido silêncio da perda.



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